O PODER DA PALAVRA

A comunicação é uma possibilidade de ponte nas nossas relações. Tanto a comunicação verbal – escrita ou falada – como a não-verbal (aquela que transmitimos nas expressões faciais, corporais, posturas e gestos). É que às vezes não queremos fazer uma ponte com o outro e comunicamos nosso silêncio, inação e indiferença. E aí que as palavras têm muuuito poder.

Por trás das palavras e das expressões há intenções e sentimentos! Tanto que é inegável a força das narrativas e das histórias nos meios e canais de comunicação, incluindo as artes. Quem nunca se emocionou com uma propaganda ou se impactou com um livro, um filme, uma novela, uma peça de teatro. Isso vale para as redes sociais também! A linguagem possibilita essa interação e contribui na criação de uma realidade positiva e construtiva ou negativa e destrutiva.

Ao mesmo tempo, temos as limitações da linguagem. Muitas vezes uma palavra ou expressão perde o sentido e o significado pelo uso desgastado. É essa força das palavras que se esvazia quando “entram na moda” e ouve-se em toda parte em diferentes contextos de maneira vaga. Esse uso desgastado que generaliza, distorce, idealiza e reforça crenças limitantes.

Agora que tenho arriscado escrever e falar mais nas redes sociais, quero contribuir com a importância de incluir os reais sentimentos. Isso mesmo! Sentimentos! Carregar sentimentos genuínos não é o mesmo que impactar com manipulação emocional, dramatização ou exageros.

O exercício é observar suas narrativas e as suas reações a determinadas palavras e expressões. A história que você conta. As palavras e expressões que você usa com frequência em suas narrativas e se pergunte: Qual a minha intenção por trás dessa expressão ou palavra? Quais as minhas crenças? O que eu realmente acredito? O que está por trás dessas palavras?

Observe se o que você pensa está coerente com a experiência prática e vivência no seu dia a dia. Traga o contexto pra você. É um exercício de auto honestidade e coragem ao ouvir seus pensamentos, suas conclusões, suas convicções, suas opiniões, seus questionamentos e também o que você sente! Quais seus sentimentos?

Sentimos satisfação, bem-estar, realização, alegria, entusiasmo, bem-estar, segurança ou ainda sentimos medo, culpa, vergonha, vaidade e vontade que a vida seja do nosso jeito e tantos sentimentos e motivações negativas e positivas que nem ousamos trazer à consciência. Esses sentimentos não sentidos e não revelados [nem ao menos a você] também causam impacto na força e no poder das palavras que muitas vezes ficam idealizadas e pouco conectadas com a verdade das intenções das práticas e ações.

Lembre-se: Sentir não é o mesmo que agir! Ter consciência das motivações – saudáveis ou imaturas – do que se diz, pensa, sente e age pode fazer uma grande diferença para potencializar a força das palavras na ponte com o outro. Comece por você! Eu sei que é tentador falar do outro, mas ouse experimentar incluir o que você sente e suas intenções. Perceba além da sua mente.

 

 

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