É incrível o quanto às emoções – principalmente quando reprimidas, escondidas, contidas, controladas, que é quando se diz que são emoções inconscientes, – têm um poder avassalador em nossas vidas.
A razão e seus sinônimos ligados ao intelecto, à inteligência e ao conhecimento são parte do nosso ser, mas não são todo o nosso ser. Ir além da mente e incluir os sentimentos que nem sempre estão conscientes ou maduros. Afinal, eles também têm poder sobre nossa vida, nossas reações, nossas necessidades e nossas decisões!
Não temos ainda o mesmo investimento de tempo – nem no período escolar – para aprender a expressar e comunicar nossos reais sentimentos. Ainda temos uma crença cultural latente que “terapia é coisa de maluco”, “expressar emoção é mi-mi-mi”…e por ai vai!
Explorar a si mesmo para aprender sobre os sentimentos e não só sobre os pensamentos. Conhecer nossas motivações coerentes ou não, nossas necessidades infantis misturadas às nossas necessidades adultas, nossos reais sentimentos e quando são substituídos por compulsões, além de aprender a diferenciar nossas frustrações e dores.
Ainda assim, sentir não é agir! É muito importante que se tenha ajuda, apoio e suporte para aprender a aprender essa inclusão das emoções. A mente está sobrecarregada para solucionar problemas que nem sempre são de ordem racional, argumentativa ou justificada. Expressar emoções imaturas requer um ambiente confiável e cuidadoso para uma exposição sem defesas.
Quer conhecer mais sobre minha proposta? Acompanhe as reflexões em direção à educação emocional. Vamos construir mais pontes para falar sobre o impacto das emoções nas discussões de saúde mental.
