Sonhos, ideias, desejos, objetivos, metas e propósito são palavras que ajudam a dar um significado para nossas ações e dar um sentido ao tempo que temos na vida. Dedicar foco, energia e consciência ao que queremos manifesta também respostas ancoradas no repertório de cada um sobre o que acredita e o que representa falar do que se quer.
Por isso, algumas reflexões:
- Sonhar é uma das expressões para manifestar e colocar em prática os desejos e as ideias que temos para algo em nossa vida.
- Os extremos de não exercitar o querer ou de abrir mão do que se quer contêm suas distorções, fantasias e devaneios.
- Isso não significa que o desejo, a ideia, vai ou não se realizar apenas com a força do desejo.
- Ainda assim, podemos ter o que queremos e mesmo assim não obter o que se queria sentir com a conquista.
- Saindo do âmbito individual, temos as descobertas e inovações que ocorrem a partir de um desejo, um querer que afetam diretamente o ambiente, o social, o coletivo. Gosto de citar o exemplo da energia elétrica que conta com vários cientistas ao longo dos séculos, levando-se em consideração cada contexto de época, e que afeta coletivamente a humanidade. [hoje, com a internet e a inteligência artificial (IA) nem me atrevo a ficar produzindo detalhadamente por aqui informações que já estão amplamente disponíveis por fontes confiáveis de como esse feito beneficia e ao mesmo tempo impacta o coletivo].
- Escrever sobre isso é desafiador porque cada um vai para o julgamento [particular] que tem sobre os feitos que diretamente impactam o ambiente coletivo. E certamente usa seus argumentos, opiniões para reforçar o que se acredita e suas crenças que normalmente tendem a ser parciais e limitadas.
- Proponho então que observe seus pensamentos, suas memórias do que lembrou ou associou de fatos, pessoas e exemplos de sonhos transformados em realidade. Veja que você deve ter exemplos positivos e negativos.
Exemplificar um conceito filosófico geral pode conter verdades, mas “toda verdade pode ser distorcida”. Essa máxima do Pathwork® ajuda a lembrar que não saberemos toda a verdade dos feitos na história da humanidade nem das nossas vidas, mas o que a gente sente e acredita geram um resultado, um efeito em nossas vidas.
É aí que mora uma barreira importante na prática de desejar! Sonhe! Deseje! Mas aprenda o limite que separa o que se quer, como se quer, por que se quer e, principalmente, se o desejo está nas suas mãos. Ao sonhar, exercite o livre arbítrio de cuidar dos desejos que dependam de você. Querer que o outro mude, faça, dê algo não é um desejo saudável. Não depende de você!
Neste sentido, o primeiro passo é realmente exercitar a capacidade de desejar e descobrir seus desejos. Um dos exercícios na metodologia Pathwork® de autoconhecimento é a revisão diária. Para começar essa prática, “pense em um incidente sem importância que tenha lhe acontecido durante o dia que fez você sentir-se em desarmonia, raivoso, irritado ou alegre e otimista. Nestas reações mora um desejo.” (Pw 045). Esse exercício pode ajudar a reconhecer seus desejos. Pergunte-se: Qual é o desejo? Coloque numa frase em palavras simples e concisa. Com o hábito e frequência, você terá respostas.
O próximo passo é saber a razão, os porquês do desejo. Então, antes disso, crie o hábito de se perguntar qual seria o desejo por trás das reações? O que realmente quero desta ou daquela situação que me faz raivoso ou medroso agora? Estou raivoso porque queria algo diferente. O que realmente quero? Ou estou contente porque aparentemente um desejo meu foi realizado. Qual era e é esse desejo? São pistas relevantes em seu autoconhecimento até para aprender a observar suas motivações do desejo.
Ficou interessado em colocar em prática seus desejos? Entre em contato e saiba mais.